DEZ CENTAVOS APENAS...

Porque Deus me é testemunha das saudades que de todos vós tenho, em entranhável afeição de Jesus Cristo

Filipenses 1:8

A memoria de nós "seres humanos", "dotados de inteligência" as vezes é tão covarde conosco mesmo, que acaba se tornando grandes inimigos... hoje me vejo assim.

As recordações são momentos que guardamos em nossa memória, momentos bons outros ruins, mas não deixam sendo um ou outro, de fazerem parte do nosso histórico da vida; mas sabe, hoje nesses últimos dias, eu tenho trago a minha memória, momentos muito bons, momentos que me fizeram muito feliz, mas que hoje por não tê-los mais, me fazem ficar triste. 

Não sei quanto a vocês, mas quem não passou por um lugar e derrepente para e olha e volta a lembrança de um determinado tempo que já esteve ali vivendo algo que jamais esquecerá? E o mais engraçado, que as vezes são coisas tão simples,  mas que através dessas você consegue voltar no tempo e sentir saudades, como por exemplo: "dez centavos apenas..." 

O texto escolhido hoje como base, Filipenses 1:8, nos fala sobre essa palavrinha saudade... que sentimento profundo é a saudade, faz a sente pensar em alguém, em situações com importantes e marcantes em nossa vida. Ter saudades é sonhar e imaginar, é algo que aperta o meu coração e faz brotar a esperança. A saudade não pede licença, aparece de repente, sem que a percebamos, estamos dominados por ela... Paulo e Timóteo sabiam bem o que era isso e creio que entendia que Jesus os entendia. 

Hoje a saudade é tanta, que quando passo na esquina do meu serviço, sento na mesa do restaurante onde almoço, passo pela praça, pego uma barca lotada kkkk, olho a rodoviária, ou simplesmente como ontem que ao pagar o meu almoço o caixa me pediu: você tem dez centavos? Meus olhos simplesmente derramaram lágrimas, e o menino nem sabia o que dizer, até porque coitada, não tinha ideia do porque eu estar chorando ao lhe entregar simples dez centavos, mas eu sabia que aquela coisinha tão simples, que era me pedir dez centavos, estava me levando a dias atrás, quando o mesmo valor me fez passar por um momento tão bom e eu respondi para aquele caixa: eu tenho, e você não poderá dizer que não te ajudei... que foi exatamente o que eu disse a um tempo atrás...

É, o tempo não volta... não mesmo, mas eu queria poder viver tudo mais vezes do que me faz bem, queria estar com as pessoas que fazem bem, queria poder viver com quem amo, queria que as minhas boas lembranças fosses constâncias vividas no meu dia a dia. 

Hoje, eu agradeço a Deus pelo tempo vivido, pelas alegrias que passei, por parte do meu mês de junho e julho de 2012, e peço a Deus que me dê a chance de vive-los de novo, talvez não da mesma forma, no mesmo lugar, mas sentido o que senti e sinto e por quem sinto. 

Louvado seja Deus por esse dia...