QUAL É A SOLUÇÃO PARA STEVIE?

Algumas pessoas podem até pensar que seja uma tremenda falta de inspiração postar um trecho de um livro, mas sabe... ao começar a ler esse livro, que ainda não terminei, eu fiquei maravilhada com esse trecho que é logo no ínicio e me abençou grandemente, portanto, não pensem ser uma falta de inspiração e sim uma forma de compartilhar um texto que talvez você ainda não teve conhecimento e também uma forma de indicar algo que lhe sirva de bênção.
Assim segue:
Capítulo 1
No início de minha caminhada com o Senhor, fui trabalhar em um hospital para crianças com deficiência mental na cidade de Lubbock, Texas. Assim como Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, eu também fui impelido em meu próprio deserto no Texas; e este deserto era aquela entidade pública para crianças com sérios distúrbios mentais. Aquele era um dos lugares mais trágicos que eu poderia ter escolhido para trabalhar. Os meus dias eram repletos de dolorosas horas de relacionamentos com crianças emocional e fisicamente feridas numa atmosfera tomada pelos mais fétidos odores que alguém possa imaginar. As crianças com as quais eu trabalhava não possuíam controle das funções intestinais. Muitas das vezes elas se lambuzavam com os próprios excrementos, as portas ou até mesmo quem estivesse por perto. Eu freqüentemente orava, "Senhor é este o Seu propósito? O Senhor realmente me trouxe até aqui?”. Aquele lugar em Lubbock, Texas, foi minha escola particular em meu aprendizado sobre o Espírito Santo, pois, em meio a toda aquela penúria, compreendi que o Senhor havia me levado para aquele lugar, segundo a Sua soberana vontade a fim de ensinar-me sobre a Sua maravilhosa pessoa. Aliás, a maioria dos princípios que eu uso em meu ministério hoje aprendi naquele lugar. Existiam naquele prédio centenas de pequeninos. A maioria deles tinha sido jogada ali ou simplesmente descartada pelos seus próprios pais. Embora eles estivessem sob a tutela do governo, na realidade, eles não passavam de pe que nos fragmentos humanos , ignorados e indesejados por todos. O Senhor, no entanto, me lembrou as Suas palavras em Isaías 49:15: "Pode uma mulher esquecer se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esqueça, eu, todavia, não me esquecerei de ti”.O Senhor continuou dizendo: "Eu quero que você vá e ame estes pequeninos e seja o Meu embaixador do amor”.Mediante essas palavras, não restava outra alternativa a não ser obedecer. Nas primeiras nove horas de meu turno, trabalhava com o ambulatório infantil. Esta era a ala das crianças incapacitadas de andar. Posteriormente, me ocupava com a ala não-ambulatorial para trabalhar com bebês portadores de leves distúrbios cerebrais. Muitas destas crianças eram nascidas de mães viciadas em heroína e outras caíram ali após terem sido brutalmente espancadas e feridas por seus pais, em momentos de raiva ou quando em estado de delírio alcoólico. Estes pequeninos ocupavam os berços, até serem transferidos para camas. Geralmente, sentado em uma cadeira de balanço, eu costumava tomá-las em meus braços e as embalava, enquanto orava em línguas (minha linguagem de oração em Espírito). Eu tinha certeza de que Jesus as amava e que certamente Ele colocara este sentimento dentro de mim. Era como se Jesus tivesse tirado um pedaço de Seu coração e colocado dentro do meu. Como eu amava aqueles pequeninos! O Senhor começou a curá-las De repente, comecei a perceber que aquelas crianças que supostamente nunca andariam, estavam andando. Uma menina, cujo prontuário médico dizia que ela tinha nascido cega, começou a enxergar e a reagir! Todas as vezes que entrava em seu quarto, embora procurasse não fazer nenhum barulho, ela sempre se virava e olhava para mim estendendo suas mãozinhas. Oh! Que realidade tremenda! O Senhor começara a curar aquelas crianças. Por aquele tempo fui designado para trabalhar num projeto que chamei de "Esforço para Adequação Psicológica" que tinha como objetivo ministrar, a alguns garotos, técnicas de modificação comportamental. Tais técnicas eram designadas para ensinar jovens com 15 a 16 anos a amarrar os cadarços ou ir ao banheiro sozinhos. Eu jamais esquecerei o dia em que conheci um jovem de 16 anos naquele grupo, a quem chamarei de "Stevie". Ele sofria da Síndrome de Down, retardamento mental, um tipo com redução drástica da capacidade intelectuais e certas deformações físicas. Stevie era afligido por outro mal ainda pior. Constantemente tinha crises, durante as quais era acometido de um sentimento de autodestruição e batia no próprio rosto. Esta equipe de psicólogos conseguiu permissão das autoridades texanas para administrar terapia de choque elétrico em Stevie durante seis meses. Este procedimento era chamado de "operação negativa de condicionamento", e tinha como objetivo modificar o comportamento de Stevie aplicando-lhe choques elétricos, sempre que ele começasse a se ferir. Durante aquele período, os psicólogos fizeram um gráfico de seu comportamento e observaram que, ao contrário da melhora esperada, o seu quadro havia se agravado ainda mais. Tive a oportunidade de ver aquele gráfico e perceber que realmente, a aplicação de choque o havia piorado ao invés de melhorá-lo. A fisionomia do garoto tornou-se péssima. A pele de seu rosto cheia de feridas inflamada parecia mais um couro seco de jacaré, devido aos ferimentos constantes que ele fazia em si mesmo. Não vislumbrando outra solução para o problema, por fim, os atendentes amarraram os braços de Stevie, de maneira que ele não podia alcançar o seu rosto. 0 problema agora era outro: os garotos de seu dormitório,uma vez percebendo que as mãos de Stevie estavam amarradas para baixo, criaram uma nova brincadeira: corriam atrás de Stevie a empurrá-lo com força, até que ele perdesse totalmente o equilíbrio e caísse. Stevie não podia mais instintivamente proteger seu rosto, por causa das ataduras que prendiam os seus braços. Por isto, todas as vezes que os meninos brincavam, Stevie sempre caia brutalmente com o seu rosto em terra, sem conseguir se proteger ou amortecer a queda. Qual era a solução para Stevie? Na maioria das vezes o encontrávamos com o nariz, lábios e boca esguichando sangue. Em qualquer momento que o encontrasse, Stevie era sempre capaz de sentir o amor de Deus fluindo de mim e geralmente, reclinava sua cabeça sobre o meu ombro e se desmanchava em prantos! Finalmente, orei: "Senhor, uma vez o Senhor me disse que havia me enviado a este lugar para amar essas crianças. Portanto, qual é a solução para Stevie?" Claramente, eu ouvi a voz do Espírito Santo me dizendo: "Esta casta de demônio não sai a não ser com jejum e oração”. Embora este versículo possa parecer bem familiar para você, ele soava como algo completamente novo em meu espírito naquele momento. Eu havia estudado por quatro anos em uma faculdade e me bacharelado em Teologia, no entanto, eu nem sequer sabia que o Espírito Santo tinha citado uma passagem da Bíblia, que se encontra em Mateus 17:21! Uma outra questão que eu tinha deixado de aprender durante os meus quatro anos de Seminário era a questão do jejum. Eu disse: "Jejum – ficar sem comida ou bebida?" A partir daquele exato momento eu não comi nem bebi nada mais e descobri que, quando nos abstemos de comida, geralmente sonhamos com frango, batatas fritas e deliciosos bifes. Eu também não tinha consciência de que, quando ficamos sem água, as nossas prioridades mudam. No terceiro dia de meu jejum eu comecei, por exemplo, invejar as pessoas quando as ouvia lavar as mãos na pia do banheiro. Uma vez, quando uma pessoa saiu do banheiro, eu lhe disse: “Você sabia que esta água poderia ser boa para beber?" O rapaz, confuso, respondeu: "Desculpe-me, mas eu não entendi”.Percebendo a insensatez das minhas próprias palavras, eu logo respondi: "Oh, nada, esqueça!”. Agora, ore por Stevie. No quarto dia, o Senhor me disse: "Agora você pode beber”.Então comecei a beber água. No entanto, apenas comecei a me alimentar no décimo quarto dia e então o Senhor me disse: "Agora, ore por Stevie”. Quando cheguei naquele dia, tomei Stevie e o levei para o meu pequeno escritório, e lhe disse: "Stevie, eu sei que a sua mente talvez não entenda o que estou dizendo, mas o seu espírito é eterno. Eu quero te dizer que eu sou servo do Senhor Jesus Cristo que estou aqui para pregar as Boas Novas a você. Também quero que você saiba que Jesus Cristo veio trazer liberdade aos cativos”. Havendo lhe falado estas palavras, eu continuei dizendo: “Em nome de Jesus Cristo, eu te ordeno agora, espírito de auto destruição: 'Deixe esta vida em paz!” ‘ De repente, aquele rapaz foi como que arremessado, a quase dois metros de distância. Quando Stevie atingiu a parede, seu corpo foi elevado cerca de 30 centímetros acima do piso e, caindo novamente, soltou um longo gemido, ficando ali mesmo prostrado. Imediatamente comecei a sentir um terrível cheiro de ovos "podres" e enxofre queimado enchendo aquele recinto, mas que aos poucos foi desvanecendo. Corri, então, rapidamente para Stevie, o tomei em meus braços e tirei as ataduras que haviam sido colocadas em seus braços; enquanto isso, os seus olhos me fitavam com medo. Percebendo que podia dobrar os braços, começou a tocar carinhosamente o seu rosto, a sentir os seus olhos, nariz e orelhas. Então, profundamente emocionado, começou a soluçar. Aquele atormentado jovem, pela primeira vez na vida, percebeu que não estava tendo a compulsão de se ferir, pelo contrário; ele era capaz de afagar o seu próprio rosto, e a partir de então ter a certeza que fora totalmente liberto! – Naquele inesquecível momento, o Senhor revelou-me quão poderosa arma ele havia nos dado para destruir fortalezas e trazer liberdade aos cativos. Dentro de poucos meses, todas as feridas no rosto de Stevie haviam desaparecido, porque ele parara de se ferir. Sinceramente, você está lendo este livro por causa de Stevie. Eu agradeço a Deus por este jovem e a maneira como o Senhor usou aquela terrível situação para me comunicar esta verdade divina que estarei comunicando a você, caro leitor. O milagre que nos coloca juntos nas páginas deste livro, realmente começou muito antes, ou melhor, em 1962, no meu décimo sexto ano de vida, no leste da África, em um país chamado Kênia. Eu fui criado em uma devota família hindu e o meu destino já estava traçado de acordo com a reputação das tradições indianas: Por ser filho de um hindu, descendente de alta casta militar, fui versado nos escritos sagrados do hinduísmo e treinado para ser um líder. Desde minha mais tenra infância, me ensinaram o mais importante princípio da nossa religião: "Busque a verdade." E, obedientemente, sempre procurei pela verdade. Meus pais eram indianos, mas na verdade nasci e fui criado no Kênia e, embora tenha perdido meu pai com apenas cinco anos de idade, eu ainda era membro de uma privilegiada classe de guerreiros de casta elevada no mundo hindu. A minha diligente procura pela verdade tomou, de repente, uma nova direção em um dia quente em 1962, quando a esposa de um missionário batista veio trabalhar com algumas crianças nos arredores de nossa casa. Por razões que somente Deus conhece, essa gentil senhora texana foi guiada a bater na porta de uma devota família hindu para pedir um copo de água. Coincidentemente, eu estava lá. Atendi a porta e, depois de servir-lhe o copo com água, ela me deu em troca uma Bíblia. (Não sabíamos, mas aquela simples troca da água pela Palavra redundaria na conversão de 700.000 pessoas ao Senhor Jesus Cristo nos anos que se sucederiam.Às vezes, não entendemos, mas o nosso mais insignificante gesto de obediência pode se destinar a propósitos que nunca imaginaríamos). Comecei a ler a Bíblia porque, claro, estava buscando a verdade. Este livro trouxe-me o conhecimento da figura mais estranha que eu já li. O seu nome era Jesus Cristo. Como alguém que sempre procurou a verdade, fui cativado pelas incríveis palavras deste Homem: "E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.Eu disse para mim mesmo: "É isso mesmo, está certo." e acabei lendo todo o livro de João. Quando examinava a passagem onde Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao pai senão por mim", em João 14:6, as escamas da cegueira caíram dos olhos daquele ferrenho guerreiro hindu de alta casta e tão orgulhoso de suas traduções. Estive sempre em busca da verdade e, de repente, entendi que Jesus Cristo era, e é, a Verdade. Todavia, apesar daquela maravilhosa revelação, eu não O recebi como meu Senhor e Salvador imediatamente.
OBS: Caso queiram ler os demais capítulos, o livro é O Poder secreto do JEJUM e da ORAÇÃO - MAHESH CHAVDA (Autor do texto acima)
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