OBEDECER... É O QUE DEUS QUER DE NÓS...

“Res­pon­dendo Pedro e os após­to­los, dis­se­ram: Mais importa obe­de­cer a Deus do que aos homens.” (At 5:29)
Exis­tem três carac­te­rís­ti­cas de obe­di­ên­cia: a Deus, às auto­ri­da­des cons­ti­tuí­das, e aos supe­ri­o­res hierárquicos.
A obe­di­ên­cia a Deus está em pri­meiro lugar, é a mais impor­tante, por­que Deus é o Supremo Ser, a quem deve­mos reve­rên­cia e sub­mis­são incon­di­ci­o­nal. A Sua Pala­vra é Suprema nas orde­nan­ças e merece ser aca­tada incon­di­ci­o­nal­mente. A pri­meira orde­nança do Senhor é que deve­mos amar a Deus e ao pró­ximo, de acordo com Jesus: “Ama­rás ao Senhor teu Deus de todo o teu cora­ção, de toda a tua alma, de todas as tuas for­ças e de todo o teu enten­di­mento, e ao teu pró­ximo como a ti mesmo.” (Lc 10:27).
O amor a Deus requer obe­di­ên­cia à Sua von­tade, “Por­tanto obe­de­ce­rás à voz do Senhor teu Deus, e cum­pri­rás os seus man­da­men­tos e os seus esta­tu­tos, que eu hoje te ordeno.” (Dt 27:10). “e uso de mise­ri­cór­dia com milha­res dos que me amam e guar­dam os meus man­da­men­tos.” (Êx 20:6).
A obe­di­ên­cia às auto­ri­da­des cons­ti­tuí­das é reque­rida por Deus a fim de pre­ser­var a paz e não man­char o tes­te­mu­nho do Evan­ge­lho, como foi escrito por Paulo: “Toda alma esteja sujeita às auto­ri­da­des supe­ri­o­res; por­que não há auto­ri­dade que não venha de Deus; e as que exis­tem foram orde­na­das por Deus.” (Rm 13:1). E ao seu com­pa­nheiro Tito acon­se­lha: “Adverte-lhes que este­jam sujei­tos aos gover­na­do­res e auto­ri­da­des, que sejam obe­di­en­tes, e este­jam pre­pa­ra­dos para toda boa obra” (Tt 3:1).
Pedro optou pelo mesmo ensino, e deve­mos tomar em con­si­de­ra­ção que naquele tempo quem domi­nava na região era o pode­rio romano: “Sujeitai-vos a toda auto­ri­dade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como sobe­rano, quer aos gover­na­do­res, como por ele enviados”…(1 Pd 2:13,14). Pelo bom tes­te­mu­nho cris­tão pode­riam atrair a sua aten­ção e convencê-los mesmo da neces­si­dade de acei­ta­rem Jesus como Sal­va­dor e Senhor.
A obe­di­ên­cia aos supe­ri­o­res hie­rár­qui­cos é acon­se­lhá­vel, pri­meiro, devido à neces­si­dade de demons­trar a dife­rença entre o crente e o des­crente. O servo cris­tão sofreu trans­for­ma­ção na mente e está em con­di­ções de aca­tar o con­se­lho apos­tó­lico: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é ver­da­deiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amá­vel, tudo o que é de boa fama, se há alguma vir­tude, e se há algum lou­vor, nisso pen­sai.” (Fl 4:8).
Então, os bons pen­sa­men­tos con­tri­buem para sub­mis­são com boas acções, con­forme o con­se­lho bíblico: “Vós, ser­vos, obe­de­cei a vos­sos senho­res segundo a carne, com temor e tre­mor, na sin­ce­ri­dade de vosso cora­ção, como a Cristo” (Ef 6:5). O alvo do bom tes­te­mu­nho cris­tão deve ser exal­tar a Cristo como nosso Senhor a fim de ser igual­mente reco­nhe­cido pelos outros.
A prá­tica cor­recta do con­junto de vivên­cia cristã, de pen­sa­men­tos, pala­vras e acções, é o melhor tes­te­mu­nho do cris­tão entre os seus pares no tra­ba­lho. Não somente os cole­gas de base, mas tam­bém os supe­ri­o­res, ficam influ­en­ci­a­dos pelo pro­ce­di­mento cor­recto do servo cris­tão, de forma a con­fiar nele e a preservá-lo no seu posto de tra­ba­lho. “Vós, ser­vos, obe­de­cei em tudo a vos­sos senho­res segundo a carne, não ser­vindo somente à vista como para agra­dar aos homens, mas em sin­ge­leza de cora­ção, temendo ao Senhor.” (Cl 3:22).
Pelo exposto con­cluí­mos que a sub­mis­são a Deus é pri­mor­dial e traz bên­çãos con­jun­ta­mente. A sub­mis­são às enti­da­des supe­ri­o­res é igual­mente de bên­ção em vir­tude de exal­tar a Cristo como Senhor supremo. Ora, é neste aspecto que existe uma grande diferença.
Quando a exi­gên­cia de qual­quer supe­rior con­tra­riar o plano, ou pro­pó­sito de Deus, como a pro­cla­ma­ção do Evan­ge­lho, não deverá ser obe­de­cida por­que todos deve­rão ser sub­mis­sos a Deus, que é Sobe­rano. Como res­pon­de­ram os após­to­los às auto­ri­da­des judai­cas: “Mas Pedro e João, res­pon­dendo, lhes dis­se­ram: Jul­gai vós se é justo diante de Deus ouvir-nos antes a vós do que a Deus; pois nós não pode­mos dei­xar de falar das coi­sas que temos visto e ouvido.” (At 4:19,20)
REFLITA NO TESTEMUNHO:
Texto extraido da Revista Visão Missionária - Minha vida, impacto para a nação
Conheci um crente que adiou a obediência à voz de Deus. Quando esta para atravessar uma das principais avenidas do centro do Rio de Janeiro, ouviu no seu coração: "Fale de Jesus a esta senhora". Ao seu lado uma senhora idosa aguardava o momento para atravessar a avenida. Pareceu-lhe não ser adequado o momento e o lugar, pensou: "Quando chegar do outro lado eu falo com ela". Assim que o sinal fechou para os carros, grande número de pessoas atravessou a avenida, o irmão seguiu com a multidão, enquanto que a senhora idosa, com dificuldades, atravessou lentamente. O sinal abriu, os carros arrancaram apressados; ouviu-se uma freada brusca. O tal irmão olhou para trás e viu que aquela mulher idosa havia sido atropelada. Voltou para ver e a mulher já estava morta. Adiar o obedecer é desobedecer!  


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NADAR, NADAR E MORRER NA PRAIA?

DEUS COMPLICA, DESCOMPLICA E DEPOIS EXPLICA...