O QUE FAÇO COM MEUS PROBLEMAS?

O que você faz com seus problemas no final do dia? Leva-os para casa e os convida para a mesa de jantar? Ao dormir, você permite que eles se deitem na sua cama e transformem seus sonhos em pesadelos?
"Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)
A maneira como lidamos com nossos problemas diários tem um forte impacto sobre nossa saúde física e mental, sobre nosso desempenho profissional e, especialmente, sobre nossa vida familiar. Se deixarmos os problemas à solta, nossa mente tem a tendência de aumentá-los. Alimentados pelo nosso lado pessimista, problemas normais do dia a dia se transformam e assumem em nossa mente proporções que, na maioria das vezes, não correspondem à realidade dos fatos. As soluções parecem inalcançáveis e somos dominados pelo desânimo e pela falta de criatividade.
Estas reflexões me trazem à memória uma pequena história de autor desconhecido que nos fala de uma maneira criativa de lidar com os problemas da vida e do trabalho, vamos a ela.

A árvore dos problemas

Eu contratei um carpinteiro para me ajudar a restaurar uma velha casa de fazenda. Ele teve um dia de trabalho muito pesado. Um pneu furado fez com que ele perdesse uma hora de trabalho, sua serra elétrica pifou e, no fim do dia, o motor de sua velha camionete se recusou a funcionar. Ele permaneceu totalmente em silêncio, enquanto eu lhe dava uma carona até sua casa.
Ao chegarmos, ele me convidou para conhecer sua família. Quando nos dirigíamos para a entrada da casa ele parou frente a uma pequena árvore e tocou as pontas de alguns galhos com ambas as mãos. Assim que a porta abriu, ele mudou seu semblante totalmente. Sorrindo ele abraçou com alegria seus dois filhos pequenos e beijou sua esposa.
Quando ele me acompanhava até o carro, eu não resisti e perguntei qual o significado do que ele tinha feito quando passamos pela árvore antes de entrar em casa. “Oh, esta é a minha árvore dos problemas”, ele respondeu. “Eu sei que não há como evitar alguns problemas no trabalho, mas de uma coisa estou certo, problemas não devem entrar em minha casa, onde estão minha esposa e filhos. Então, eu simplesmente penduro os problemas na árvore antes de entrar em casa. De manhã eu os pego de volta” Ele sorriu e disse: “Uma coisa engraçada, quando eu os pego de manhã, eles são menos numerosos e menos graves do que eram quando eu os pendurei na noite anterior”
Autor desconhecido

É lógico que o texto é figurativo... disso não há dúvidas, mas me pego a pensar em quantas vezes fazemos isso em nossas vidas, que vivemos um dia atribulado, pegamos um trânsito infernal de volta para casa e quando chegamos em casa o estresse é tanto, que acabamos levando todos os problemas para dentro da nossa casa. Descontamos em filhos, maridos, pais, amigos e não paramos para atentar que isso em nada vai nos ajudar, pelo contrário, isso só vai aumentar os aborrecimentos, porque com certeza acabamos atingindo a pessoas que em nada tem com o que nos acontecesse durante o dia. 

Enfim, quando escrevi e busquei o que iria postar, pensei em mim, no que estava vivendo e sentindo, para que assim eu mesma pudesse me dar uma sacudida e ver que temos que admitir os nossos erros. Eu os admito agora. Tenho vivido dias de muitos problemas, tenho que resolver várias coisas e juntando com o que tenho passado, acabo virando um vulcão em erupção. Hoje quando cheguei em casa não dei espaço para que minhas filhas falasse comigo, porque a minha paciência estava -1% do que o normal e é justamente isso tudo que esta escrito acima... não posso descarregar meus desabores aqueles que me rodeiam, que me amam. Que essa palavra fique não só para mim, mas para nós que nos deixamos ser atingidos de tal forma que acabamos metendo os pés pelas mãos e passando por cima das pessoas.

Agora? Meus problemas estão lá fora... na esperança que talvez, quem sabe com o frio eles possam se encolher pela manhã rararara, quando eu retornar para apanha-los.... rararara

Que a Paz de Cristo seja com vocês!


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